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República de Porto Claro
30 Anos (1992/2022) - A mais antiga micronação lusófona!!!

Porto Claro possui a História mais rica de todo o mundo micronacional.

Primeiro, porque os cidadãos aqui se interessam pela História, registram e valorizam o passado, porque sabem que PC existe desde muito tempo antes de eles entrarem. Segundo, porque nossa Saga (história fictícia anterior à fundação) foi elaborada de acordo com vários anos de pesquisa minuciosa. E, terceiro, porque a própria História Verdadeira dos fatos que ocorreram após sua fundação colaboraram para dar o caráter complexo e fascinante à "Mônaco Sul-Americana".

Dividimos a História em três períodos básicos e alguns sub-períodos; introduzimos novos conceitos sobre nossa saga; colocamos em prática a Teoria das Três Gerações. Tudo visando a dinamizar o estudo de nossa História.


METODOLOGIA DE PESQUISA

Contar a História de uma micronação requer muito profissionalismo e muito comprometimento ético. Diferente de uma macronação, numa nação simulada é infinitamente mais difícil obter fontes seguras e idôneas para efetuar o registro histórico. Além disso, a confecção de pré-histórias anteriores à criação lógica do país (as chamadas "Sagas") requer um conhecimento profundo de História, para manter coerência e verossimilhança dos fatos inventados.

Em Porto Claro, felizmente, esse trabalho é facilitado por vários fatores. O primeiro é que a presença constante da imprensa e da documentação pública tornam mais ricos os acervos nacionais e os registros de fatos históricos no momento em que aconteceram. O segundo é a precisão com que a nossa Saga foi construída, desde 1992, contando uma longa jornada de lutas do Povo Portoclarense através do século, misturada a eventos reais da região do Cabo Norte (entre Amapá e Guiana Francesa). E, terceiro, pela existência do Museu e Instituto de História Jéssica, que de outubro de 1992 (somente um mês mais novo que o País, portanto) até setembro de 2002, que se dedicou ao árduo trabalho de registrar e publicar a História Nacional.

TEORIA DAS TRÊS GERAÇÕES

Essa Teoria foi criada em meados de 1997 após pesquisas do Instituto Jéssica e se baseia na divisão em três categorias da população portoclarense de 1992 a 1997; as três gerações. A primeira seria compreendida entre setembro e novembro de 1992, e era composta de alunos da 5ª série, turma 154, do Colégio Bennett. A segunda era a criada entre 1993 e 1996, com os bonecos de papel (paples), personagens fictícios. A última é a criada a partir de setembro de 96, com gente de verdade participando de PC através da Internet.

SAGA - PERÍODO COLONIAL (1516-1900)

A primeira fase que encontramos na História de Porto Claro é o chamado "período colonial", compreendido entre a chegada dos europeus, em 1516, até a independência, proclamada em 1900. Durante os 384 anos que passaram pelo mais longo e menos rico período da História Portoclarense, poucas foram as modificações ocorridas na estrutura social, econômica e administrativa do País, considerando suas características globais. Ao se emancipar, nos últimos dias do século XIX, Porto Claro mantinha várias similaridades com a mesma vila colonial que havia sido no século XVI.

O período colonial é dividido em quatro fases: o Inexplorado, da descoberta até a fundação do Forte de São Herculano, quando várias potências européias disputaram a região; a Colônia Francesa, que compreende o maior período histórico em Porto Claro e quando se travaram as maiores batalhas coloniais; a Ocupação Portuguesa durante oito anos, fato que mudou de vez a vida local; e finalmente o resto do século XIX, quando a descoberta de ouro no rio Approuague fez de Pointe Béhague uma região valorizada e disputada.

Sub-Períodos:
- Pré-História (até 1516)
- Inexplorado (1516-1612)
- Colônia Francesa (1612-1809)
- Ocupação Portuguesa (1809-1817)
- Comunidade Bilíngüe (1817-1900)

SAGA - MONARQUIA (1900-1992)

Após a independência até a ascenção do Rei Daniel II, Porto Claro teve um período de mudanças e desenvolvimento interno, mas com uma monarquia conturbada e dominada pela aristocracia. Só durante reinados como os de Sérgio I, Leonardo I e Ana Paula é que o Reino experimentou uma sadia prosperidade e estabilidade, tanto política como social e econômica. Esse período chamamos "Reino Fictício" por se concentrar em reis que na verdade nunca existiram, e numa cidade fantasiosa cheia de ardis conspirações e tramas, mas que seria muito interessante se acontecesse de verdade. O período é dividido em três fases. Novamente, todo o contexto histórico internacional, do Brasil, da Guiana Francesa e do mundo é absolutamente verdadeiro.

Sub-Períodos:
- Era da Consolidação (1900-1946)
- Era da Modernização (1946-1985)
- Era da Estruturação (1985-1992)

HISTÓRIA VERDADEIRA (1992-2002)

O terceiro e último período da História Portoclarense foi o que vivemos até 2002, chamado de "Micronação" por ser a parte em que o País efetivamente se organizou como uma micronação tal qual conhecemos hoje. Embora a História anterior (pré-1992) tenha sido fictícia, foi construída de acordo com todo o contexto histórico daquela região, o que inclui as invasões, tratados e guerras. A História pós-1992, no entanto, é totalmente real, e foi construída a partir da vivência dos grupos que habitaram Porto Claro a partir daquele ano. A parte "Cidade de Papel" compreende a época em que os estudantes do Rio de Janeiro se organizavam em torno de um grande mapa, no qual 'faziam' o país. Tem esse nome por ser a 'cidade de papel' de Porto Claro o núcleo da brincadeira. Depois "Bonecos de Papel" faz referência aos cidadãos imaginários, feitos de papel, que habitaram o País até a entrada na Internet. Por último, "Reino na Internet" é o período, de 1996 a 2002, em que Porto Claro se organiza todo em função da grande rede, o meio pelo qual os cidadãos, agora novamente de carne-e-osso, participavam.

Sub-Períodos:
- Cidade de Papel (1992-1993)
- Bonecos de Papel (1993-1997)
- Internet, I Fase: Democracia (1997-1998)
- Internet, II Fase: Social-Nacionalismo (1998-2002)

DESMICRONACIONALIZAÇÃO (2002-2022)

Em meados de 1998, ao final do produtivo governo Fabiano Carnevale, ocorre uma cisão do Reino de Porto Claro. A maioria dos cidadãos, desejosa de instaurar um outro regime, deixa o país e funda a República de Porto Claro, micronação lusófona bastante ativa até poucos anos atrás, quando imergiu em franco declínio da atividade e conteúdo micronacionais. Pedro Aguiar nunca reconheceu legitimidade a essa república derivada de Porto Claro, como se nota pelos manifestos "Isto Não É Porto Claro" e " Declaração Universal de Independência".

O Reino de Porto Claro fica restrito a Aguiar e seus poucos aliados. Torna-se uma micronação isolacionista, não faz mais contatos externos (exceção a Orange e Campos Bastos) e abandona sucessivamente os fóruns e as ligas intermicronacionais. Rebatiza-se Estado de Porto Claro. A atitude reclusa de Aguiar finda em 2002, no que ele chama "Desmicronacionalização". No décimo aniversário, 25 de Setembro - Dia de São Herculano, o líder máximo de Porto Claro, seu "Grande Tutor", um dos maiores pioneiros da Lusofonia, declara encerradas as atividades da micronação, fechando as suas portas.

RENASCIMENTO (2022 até o presente)

Ao alvorecer do 30º aniversário de fundação de Porto Claro, em nenhum canto da Lusofonia ou do restante do cenário micronacional se convencionou lembrar daquela que inaugurou a existência do micronacionalismo brasileiro. Nem mesmo o Grande Tutor, nem o Rei João II, tampouco os que reclamam a existência de uma “Porto Claro Ocidental” ou os rebeldes republicanos, ou quem quer que seja. A grande decana do micronacionalismo brasileiro e latino-americano atingia seu Jubileu de Pérola em absoluto descaso.

Contudo, em 25 de setembro de 2022, notando a vacância de poder, a Ordem do Apostolado da Cruz de Cobalto assumiu o governo portoclarense, mantendo a república instaurada pelos rebeldes e Pedro Aguiar como Grande Tutor, em demonstração das intenções conciliadoras que seriam empregadas pelos membros da Junta Governativa.


Sub-Períodos:
- Internet, III Fase: Ressurgimento (2022-2023)
- Internet, IV Fase: Reorganização (2023-presente)